terça-feira, 2 de junho de 2009

Até onde é direito?



O governo está veiculando uma publicidade de inclusão do deficiente no mercado de trabalho, uma grande iniciativa. Na publicidade, pessoas com as mais diversas deficiências mostram que são capazes de se interagir com pessoas "normais" de igual para igual, seja em transporte urbano, seja em um barzinho ou mesmo caminhando pelas ruas com um cão guia.
Mas a idéia do brasileiro de ser "tratado como iguais" acaba onde é interessante para cada classe. Nunca vi um deficiente, seja lá qual for sua deficiência, dizer "não quero concorrer para vagas destinadas a deficientes em um concurso público, que que seja igual para igual".
Aliás, o comum é ver pessoas que procuram médicos para tentar encontrar alguma deficiencia no corpo para concorrer á vagas com menor números de candidatos.
Pergunto: A deficiencia fisica deixa a pessoa com menor capacidade de raciocínio e inteligencia?
A constituição claramente diz que todos somos iguais, se bem que essa constituição só vale mesmo dentro da gaveta.
Se Deus quiser, a cota de deficientes para presidente da república já se esgotou.
Nada contra deficientes, nada mesmo, mas lutar por direitos iguais deveria ser em um todo, não apenas no que lhes interessa não é verdade?
Brasileiro quer mesmo é levar vantagem em tudo. Como diria Bóris Casoy. É uma vergonha.

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