quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quinta-feira é dia de game!!!!!!


Sombrio e envolvente, assim é Dark Sector

Imagine um cara forte do tipo exército-de-um-homem-só, do tamanho de um guarda-roupas de casal das Casas Bahia. Imagine-o tentando invadir algum pequeno país, atrás de um doido que quer conquistar o mundo a todo custo, doa em quem doer. Imagine esse cara acabando com o exército todo do doidão usando uma arma branca contra uma pá de metranca fazendo chover chumbo no cidadão. Aí vem alguém e diz: “Ah, tio Jackie, isso é o Rambo”.

Nãããããooooo, isso não é o Stallone tentando rechear a sua conta bancária. A trama parecida com os roteiros de filmes de ação dos norte-americanos faz parte do game "Dark Sector".

O Agente Hayden (será alguma homenagem ao deus do trovão de "Mortal Kombat"?) tem a missão de se infiltrar em um pequeno país, chamado Lasria, localizado em algum ponto do território soviético, para encontrar um maluco chamado Mezner, um traficante de armas que tem em seu poder uma substância capaz de causar sérios danos aos humanos, inclusive transformando-os em monstros (não é aquele refrigerante preto).

Hayden era um agente normal até tomar esse refrigerante em uma luta contra um cara infectado. Ainda bem que ele não está invadindo o Brasil, senão ia contrair dengue e pronto, adeus soldado. Mas a toxina não veio apenas para o mal, ela concedeu poderes especiais ao cara: além de força e resistência a chumbo, o sujeito ainda ganhou uma arma especial, composta por três lâminas que fazem o maior estrago. Não é aquela gilete de fazer barba.

Além da arma especial, Hayden pode também utilizar outros equipamentos, como fuzis, as famosas calibre 12, pistolas e até lança-foguetes.

O game é um tanto violento, parece até que o soldado está correndo com a tocha olímpica na Ásia, todo mundo tá doido pra dar uns tiros no agente, ou só arrancar um pedaço beeeem grande dele. Mas o cara não deixa por menos, a tal arma de três lâminas faz um show que deixaria Quentin Tarantino parecendo um diretor de filmes para crianças. São tantos braços, pernas e cabeças rolando que até a galera caçadora do “Albergue” sentiria inveja da matança desenfreada.

Em alguns momentos, Hayden pode aproximar-se do inimigo, torcer o pescoço e até cortar o cara ao meio.

Até os caras de estômago mais forte, que suportam aquele hot-dog de R$1,00 com pão amanhecido e salsicha parecendo uma peça de três quilos de mortadela de tanto ser requentada, podem sentir alguma manifestação no porta-suco gástrico.

O enredo do game não é tão original, não consegue prender a atenção do jogador, igual escola de samba quando entra na avenida, quem é que vai prestar atenção na letra da música enquanto a Juliana Paes fica de fio-dental rebolando? Tenha dó. Melhor sair atirando e cortando os inimigos do que tentar entender essa trama, que, aliás, foi construída apenas para dar um bom entendimento sobre os poderes novos do Hayden.

O visual do game é o grande destaque. Além de ter um trabalho ótimo em detalhes como texturas dos pisos, paredes, sombras e outras coisas mais, o tipo de game em terceira pessoa não deixa aquela sensação de ânsia de vômito atingir você, coisa normal quando se joga um game de tiro em primeira pessoa: dá mais enjôo que andar de cata-loko escolar pelas ruas de Araçatuba.

É uma chacoalheira e um tal de desviar de um buraco aqui e outro ali que o cara que passa melhor de saúde vomita o café da manhã no colo da menina mais bonita da escola sentada ao lado.

Nome do game: "Dark Sector"
Desenvolvedor: Digital Extreme
Plataformas: PS3, Xbox 360 e PC
Tipo de game: tiro e violência em terceira pessoa
Faixa etária: 18 anos





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