quinta-feira, 8 de maio de 2008

Quinta-feira é dia de game!!

Herói nos games
A Marvel está criando uma verdadeira legião de superfamosos, e parece estar gostando da idéia de ter seus personagens estrelando filmes e mais filmes com o intuito de alavancar a venda de games baseados em super-heróis.

Muitos personagens já deram sua palhinha no cinema, como Spiderman, X-men, Quarteto Fantástico, Demolidor, Elektra e muitos outros. A mais recente produção, o Ironman, estrelou nas telonas quase que ao mesmo tempo em que seu game foi lançado para todas as plataformas possíveis. Bom, meu amigo Andrews (não é nome científico e nem apelido maldoso, é Andrews mesmo) disse que não curtiu muito o filme, mas o game já é outra história.

O cara por trás da máscara do Ironman é o ricaço Tony Starkys, aliás, super-herói nunca é feio, no mínimo é simpático (exceto o Coisa do Quarteto Fantástico), e quando o cara é rico, pior ainda, desenham o figura até com queixo com furinho no meio.

A história é a seguinte: o ricaço é o Bill Gates do armamento, até erro fatal pode dar nas armas que ele produz. O cara é a Ivete Sangalo dos equipamentos de guerra (se bem que prefiro mil vezes a Ivete).

O empresário é seqüestrado e obrigado a desenvolver armas para a organização terrorista dos Papakibeali, e os caras são tão espertos que deixam o cientista à vontade para produzir um exoesqueleto que concede poderes incríveis a quem utilizá-lo, até cozinhar igual o Edu Guedes o cara vai saber.

Os terroristas o vigiam muito bem, igual carcereiro da casa que trabalha à noite, se um pobre adolescente infrator fugir, os caras vão perceber só quando ler a Folha da Região no dia seguinte.

Bom, apesar dos tiros de HK, Tony consegue fugir. Aí acaba tomando gosto pela justiça e resolve se tornar herói.

Cada doido com a sua mania, eu ia juntar minha grana e fugir pro Caribe.

Os equipamentos são os mais diversificados. A armadura permite voar mais rápido que pardal fugindo de gavião, lançar foguetes mais potentes que gases de repolho, deixa o usuário mais forte que cheiro de meia de jogador de futebol após o jogo, não enferruja se for lavada, não risca com bombril, não precisa usar cueca por baixo (ainda bem, assim ela não fica entrando no meio das duas bandas) tem MP3 player e conexão wireless, e tudo isso custa menos que a câmera que filma, fotografa, é webcam e não precisa de consulta no Serasa.

Em relação ao visual do game, ele não deixa nada a desejar. Bom, poderia ser uma Irongirl tipo Ana Hickmann, mas tudo bem, os efeitos são bem trabalhados e possui comandos fáceis de serem executados. Claro que todo game necessita um pouco de coordenação, mas nada humanamente impossível como jogar "Sweet Child O'mine" no Guitar Hero 2 com uma guitarra e ainda tirar 100% de notas.

O modelito da armadura, que ficou um pouco estranho, aliás, sempre foi, esse homem-de-ferro vermelho e amarelo, sei não, tá meio Bambi Ceni.

O jogo chega a empolgar no início. A peteca cai um pouco no decorrer da aventura, mas nada que faça jogar o DVD do jogo na parede ou usar de rodinha para o hamster brincar.

Desenvolvedor: SEGA
Gênero: Aventura
Consoles: Nintendo DS, PSP, PS2, PS3, Xbox 360, PC, Wii e PC
Jogadores: 1
Faixa etária: 12 anos.





Saudade!

Lá pelos meados de 1988, ano em que o Rodrigo lá da Woodstock ainda tinha cabelos aos montes, a EPYX produziu um game radical. "Califórnia Games" trazia modalidades como Surf, Skatboarding, footbag, Roller, Frisbee e BMX. O game tinha visual simples, pudera, oito bits, mas era muito divertido. A cada prova executada, uma galera descolada dava seu parecer levantando plaquinhas com notas que variavam de 1 a 10. Desafiador e divertido, "Califórnia Games" é imperdível. Quem não o jogou, pow, perdeu um jogaço, melhor que a final do Paulistão.

Acessem: www.revistaria-uau.blogspot.com

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