quinta-feira, 26 de junho de 2008

Quinta-feira é dia de game!!

A melhor coluna de games do mundo rola na Folha, claro, dexo vender meu peixe.

Ninja Gaiden 2

Ninja é aquele cara que consegue escalar muros com a mesma facilidade de um interno da Casa para realizar uma fuga.

Ninja é um cara que consegue sumir no meio de um auê igual fazia o presidente quando agitava as greves dos operários na época em que se dizia trabalhador. Ninja é o cara que consegue comer arroz e andar com carro a gasolina todo dia no Brasil e ainda fazer sobrar unzinho para a cervejinha da happy hour.

Baseado nessas habilidades, o mais famoso ninja de todos os tempos (não é o desenho da Pucca e nem um daqueles ridículos “'ultimo ninja americano” que nunca é o último e nem ninja é) retorna às telas dos games em um jogo cheio de pof, paf, tum e socs, mas com poucas novidades no enredo. Mas isso não tira a diversão do game.

Ninja Gaiden começou sua saga na época do velho Nintendo oito bits. O cara era durão, não porque matava lobos maus que além de comer a vovozinha ainda queriam tirar casquinhas da chapeuzinho, ninjas inimigos que apareciam no meio de uma fumacinha e arremessavam shurykens, mas porque o cara fazia cada movimento que mais parecia as manequins de lojas do calçadão dando saltos mortais.

Mas tudo mudou, o ninja ficou mais ninja ainda e dá saltos mais altos e difíceis que os irmãos Hypólito. É mais rápido que o Felipe Massa nas pistas e veste mais roupas pretas que aquelas velhinhas que adoram ir a funerais para ver quem morreu e falar da vida do coitado.

A nova versão do game não traz novidades no seu desenvolvimento, é mais um reprise do jogo em cenários diferentes, igual o Rambo ou o Rocky, se bem que o Stallone não mudava nem mesmo o cenário.

Ninja Gaiden 2 tem novos cenários, como uma Tóquio mais futuristas ainda com japas de cabelo cor-de-rosa andando em bicicletas flutuantes, uma Nova Iorque pós-apocalíptica com a vitória de Hillary Clinton para o terceiro mandato e a cidade de Brasília com uma estátua da besta da fome, CPMF e CPIzza danificada por algum vândalo que resolveu levar um dedinho de recordação... O quê? Era assim mesmo?

O arsenal do ninja está mais recheado. Agora, além dos famosos shurykens e da katana, Ryu pode contar com facas, foices, garras, bicudos e quem sabe até um tijolo que estava de bobeira no meio da rua.

Apesar das batalhas parecerem mais elaboradas, os comandos são bastante simples, nada de meia lua e A, ou vai e volta duas vezes depois aperta X e Y juntos dando três pulinhos para trás ao mesmo tempo em que grita "NX Zerooooo".

Com apenas dois botões, pode-se fazer aquela limpa que só o exterminador do futuro faria pressionando um gatilho.

O game ficou um pouco mais sanguinário: agora, durante as lutas, é possível arrancar algumas partes vitais do inimigo e vê-lo cair sem as pernas, ou sem um dos braços, ou o corpo cair sem a cabeça e por aí vai.

Avisando aos mais sádicos, não há possibilidade de acertar partes mais íntimas e ver o cara sair correndo com as mãos entre as pernas, gritando: "Virei borboleta".

Ninja Gaiden, apesar de alguns poucos apesares, mostra que a saga pode continuar bem na "fita".
E um forte abraço para o leitor Sérgio, dono de uma distribuidora de revistas. Além de prestigiar a Folha da Região e a coluna de games do Jackie, o cara papou um prêmio da Abril por ficar pela segunda vez entre as 15 melhores distribuidoras de revistas do País. É isso aí, Deus ajuda quem cedo madruga para trabalhar. Parabéns!

Nome do game: "Ninja Gaiden 2"
Fabricante: Team Ninja
Plataforma: Xbox 360
Jogadores: 1 ninja
Faixa etária: 16 anos



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