sexta-feira, 27 de março de 2009

O poder do dinheiro

A agressão cometida pelo grande fenômeno do futebol Ronaldo (mais marketing que futebol) contra o jogador da Ponte Preta saiu barato, mesmo sendo explícita a intenção de chutar o jogador adversário, o fenomeno não recebeu sequer um cartão amarelo.
Aguardei a crítica de algum veículo de mídia. Nada, todos se curvaram e afirmaram o impossivel: "O Ronaldo não é disso, ele estava tentando chutar a bola, o adversário que a tirou do lugar".
Dinheiro compra tudo, até a ética e moral de comentaristas esportivos e jornalistas. Já foi a época em que se fazia noticia do jeito "doa a quem doer", hoje o jornalismo comercial fala mais alto. Distorça a história, interprete as palavras e deixe do jeito que o público quer.
Isso é o jornalismo atual. O que vende é mais importante do que a verdade.
Um dos episódios do novo Homem-Aranha retrata bem essa situação, o louco diretor do Clarim, na tentativa de acabar com a reputação do Homem Aranha acredita em um falsário que comete uma onda de furtos usando uma roupa parecida com a do herói, mas quando descoberta a verdade, pede uma retratação minúscula em um cantinho do jornal, para que poucos percebam.
Herói que vira vilão, mesmo que seja um imitador, vende jornal, mas a verdade sobre um novo bandido a solta, não vende, é apenas mais um roubando.
Não há veículo de comunicação imparcial.
Existe apenas uma grande rede de "defesa de interesses".

quinta-feira, 26 de março de 2009

Regras para games coop

Todo mundo já jogou algum game coop, principalmente os de tiro (FPS), mas o que muita gente não sabe é que existem certas regras para um melhor desenvolvimento do jogo. É como comer feijoada sem os ingredientes da mistura ou o Lula sem dizer "eu não sabia" e "nunca neste governo".

Left 4 Dead vem fazendo um imenso sucesso, e não é para menos, o game mistura tudo que há de bom em um jogo de tiro: É em estilo First Person Shoot (tiro em primeira pessoa), é cooperativo e tem inimigo pra dar com o pau.

Vamos ver algumas regras:

1 - Você não precisa ser o Chuck Norris ou o Rambo neste game, afinal, o proprio game dá a opção de jogo como "cooperative mode", isso quer dizer: "um por todos e todos por um". Mais ou menos como rola no PT, se um rouba, todo mundo pega um pouco.
A idéia de coop vem desde o Counter-Strike, uma formação de combate precisa ajuda a vencer os inimigos e chegar com segurança ao seu objetivo.

2 - Conheça o mapa em que está jogando, não adianta sair às cegas achando que o caminho é por ali ou acolá, imagine que o cenário é uma garota e se você a levar para a cama pela primeira vez sem saber sua anatomia, pode ser que você solte uma expressão do tipo "nossa, achei que você também teria um pinto". Mesmo que jogue no modo easy apenas para entender o estágio, faça, por que no expert o zumbi pega, aí se seguir por um caminho errado, já era meu filho. o zumbi te come, no sentido literal.

3 - Concentração Daniel-San!
O game requer concentração, errou quem pensa que jogos eletrônicos são meramente diversões sem fundamento algum. Tudo na vida requer estratégias e atenção. Igual a garota que consegue dirigir e ler 100 placas de liquidação e promoção no trajeto do salão de cabelereira para casa. O melhor método para se concentrar no game é usar headphones, não ligue videos pornôs, horario eleitoral, Hebe, Mutantes ou qualquer outra besteira na tv durante uma partida de game. Preste atenção nos sons do jogo que um arroto pode ser a diferença entre sua vida e a morte do personagem.

4 - Você deixaria teu irmãozinho de 1 anos se divertir com seu PSP na sacada do apartamento? Pois então, não dê muito poder de fogo a um novato. A shotgun é a arma que mais faz estragos no grupo, os tiros podem atingir sua equipe, então, como não existem apenas areas abertas no jogo, manda uma metranca na mão dos novatos até que eles entendam melhor o game e aprendam como reagir nas diversas situações do jogo.

5 - Não deixe o orgulho tomar conta de você, imagine que você tenha levado altos tocos daquela garota mais gata do colégio, agora você descolou um carrão ela começa a reparar em você e vem dizer "sempre te achei bonitihno mas nunca tive coragem de chegar". Aproveita e dá uns amassos fio, mas usa camisinha pra não cair no golpe da bonitinha ordinária. em Left 4 Dead você vai precisar pedir socorro muitas vezes, e não hesite em pedir, e quem ouvir, não pense duas vezes em ajudar, pois um survivor pode ser facilmente derrotado, mas um grupo completo pode zerar o estágio.

6 - Left 4 Dead deixa você ir ao banheiro, não vai ser uma diarréia que vai ferrar com o grupo, você pode deixar seu personagem nas mãos da A.I. e correr pro cagão. Quando voltar, poderá assumir o jogo de onde ele estiver.

7 - Todo mundo já foi noob um dia. Ninguém nasceu jogando game a não ser que a mãe tenha escondido um notebook ou uma tv de plasma com um Xbox dentro da perseguida enquanto você estava sendo gerado. Portanto, ajude quem precisa ser ajudado, se o cara não sabe jogar bem, ajude-o, uma das coisas mais legais do game são as amizades cativadas devido aos games. e lembre-se, mestre é aquele que ensina, não o que leva a sabedoria para o túmulo.



Não deixe ninguem para trás, ajude a gatinha a subir.

O game é rico em detalhes, mas será que algum baitolo ajudou a desenvolver o jogo? Ou o Louis está carregando um pente extra aqui?

Arigatô!!!!

domingo, 22 de março de 2009

Nova atualização do Gunbound promete agitar a diversão

Release direto da Ongame

O jogo Gunbound, publicado no Brasil pela Ongame, sucesso desde 2004 entre os brasileiros, está de cara nova, desde ontem (quarta-feira, 18 de março de 2009), os jogadores poderão baixar a nova atualização do jogo, que estará disponível via patch automático e esta recheada de novidades.
O avatar shop está totalmente reformulado, ficando muito mais “user friendly” e de fácil manuseio para os iniciantes, também será possível organizar todos os seus itens baseado no status, por ordem alfabética e até procurar um avatar especifico pelo nome, digitando na caixa de texto.
Um novo sistema de “pets” vai estar dentro dessa nova atualização, esse sistema garante ao jogador a chance de comprar animais de estimação, se forem bem tratados, eles poderão ajudar os usuários em suas batalhas.
Ainda na lista de atualizações do Gunbound, os jogadores, além dos mobiles já conhecidos, terão outros três novos à sua disposição, Wolf; um orgulhoso lobo, Frank; o assustador frankstein e a Blue Whale; uma simpática baleia azul.
O novo sistema de cartas de mobile vai dar ao usuário a oportunidade de deixar seus personagens ainda mais poderosos, podendo evoluir os níveis de seus móbiles, para isso basta comprar um deck de cartas dentro do jogo, com o card em mãos, o usuário ainda pode evoluir essas cartas usando as jóias de encantamento, que é um sistema de aperfeiçoamento de card.
Quem já é fera no jogo vai notar algumas diferenças na aparência de seu personagem dentro do jogo, agora todos que forem de level alto serão diferenciados, emitindo uma aura de poder para mostrar a todos os outros jogadores o quão forte esse usuário é dentro do jogo.
Pensando na segurança e no divertimento de todos os usuários, a Ongame investiu pesado em segurança, e com essa nova atualização iremos bloquear todos os cheats que atualmente alguns usuários mal intencionados vêm usando, isso significa mais segurança pro usuário.
As novidades não terminam aqui Para combinar com a nova atualização do jogo, o site do Gunbound também estará de roupa nova e com muito mais informação para os jogadores.
Um novo fórum, muito mais rápido e pratico foi lançado para que os usuários troquem experiências e façam novos amigos. Com conteúdo muito mais completo para ajudar aqueles que não sabem o funcionamento dos novos EX2 itens ou tem qualquer outra duvida sobre o jogo.
Nova tabela de níveis atualizada com os novos leveis e suas recompensas ao evoluir e também um manual explicando passo a passo como fazer o tutorial e conseguir pegar as recompensas.

terça-feira, 3 de março de 2009

"Aquele que luta
pela verdade
jamais deve ter
medo e se esconder.
Atos covardes nos
deixaram na situação
em que nos encontramos hoje.
Reclamar em porta de
boteco é fácil."

Afundação - A Febem dentro das muralhas

Elaborei este TCC em 2006, ano em que me formei em Jornalismo, achei que um trabalho bem desenvolvido poderia abrir várias portas no meio da comunicação, bom, aí estava meu primeiro engano. Nada pode competir com bundas, peitos e indicações. Apesar de não ter encontrado vagas para jornalista imparcial, não me arrependo em momento algum das decisões que tomei. Dá-lhe concurso público de novo.
Boa leitura.



Capítulo 1 - O primeiro dia

21 de Dezembro de 2001, 6h50 da manhã. Eu dirigia um velho Del Rey prata, que pertencia ao seu pai, por uma estrada de terra tão estreita que, em alguns trechos, dois carros não passariam juntos sem deixar os retrovisores no chão como espólios de guerra. O barranco com pouco mais de três metros de altura acompanhava quase toda a extensão da estrada como um pequeno canyon. Em uma parte mais baixa do trajeto, a água das chuvas formava uma pequena lagoa que servia de bebedouro para pequenos animais, dali já era possível enxergar uma caixa d’agua em formato cilíndrico que servia como ponto de referência para localizar a Febem.
Estacionei o veículo em frente a um canteiro mal cuidado onde alguns pequenos tufos de mato cresciam sem qualquer simetria. No centro, um poste de iluminação solitário servia como um cartão de boas vindas. Ainda dentro do carro eu observava uma imensa muralha chupiscada de oito metros de altura, no canto esquerdo um portão grande e azul identificava o que poderia ser entrada de veículos, logo ao lado estava uma pequena guarita com vidros largos onde podia observar, dentro dela, duas pessoas com fardas azuis.
Desci do carro não muito convicto, caminhei com passos curtos e lentos até a pequena porta eletrônica, imaginava se não seria melhor deixar aquilo tudo e voltar para a segurança da minha casa. Um vigilante acenou de dentro da guarita pedindo que me comunicasse pelo interfone. Após a identificação feita e confirmada na relação de novos funcionários, a porta se abriu com um ruído elétrico revelando um pequeno corredor que não deveria ter mais de um metro e meio de largura e três de comprimento. O vigilante, após uma breve apresentação pessoal, explicou alguns procedimentos de revista a serem feitos, os quais não passavam de algumas batidas nas laterais das pernas e cintura. A saída do pequeno corredor ficava próxima da caixa d’agua que servia de referência e mais uma muralha se erguia à direita, um pouco mais baixa que a primeira. Segui caminhando por uma calçada. Do lado esquerdo existia um cercado de grades metálicas azuis com um portão. Dentro dele estava um furgão tipo Van estacionado. Um pequeno trecho cimentado mostrava que os veículos poderiam seguir um pouco mais adiante, do outro lado, onde deveria ser um jardim, apenas terra vermelha e muitas pedras. O silêncio era desesperador, como se caminhasse direto para algum tipo de emboscada como nos antigos filmes de bang-bang que meu pai assistia. Às vezes sentia que era observado por uma matilha faminta aguardando o momento certo para atacar sua presa.
Caminhando mais alguns metros, cheguei até um prédio menor, uma porta dupla metade acrílico metade metal dava acesso ao prédio e a um corredor de 15 metros, por sua extensão algumas portas distribuídas, era o prédio onde funcionava a parte burocrática. Do lado direito, acima de cada uma delas lia-se “Secretaria”, “Administrativo”, “Técnicas” “banheiros”, “copa” e ao fundo uma porta dupla de metal onde lia-se “Cozinha”, no outro lado do corredor estavam os banheiros designados á direção, um relógio de ponto e um mural, mais adiante o refeitório dos funcionários.
Ali um velho conhecido me aguardava. Cachimbão era um dos coordenadores de turno, ganhou o apelido pelo seu status entre os demais funcionários e por ser o mais antigo na função. Não deveria ter mais que 1,77 metros de altura, cabelos loiros e curtos, a impressão de ser forte foi comprovada com um aperto de mão que mais parecia um espremedor de limões massacrando um pequeno taiti, isso me fez lembrar da lenda onde dizia que o coordenador derrubava um boi com as mãos, talvez não fosse exagero.
- Iaê Japa, firmeza?
Um aceno com a cabeça foi o suficiente para demonstrar a “firmeza” que sentia naquele momento.
Nunca havia entrado em um lugar daqueles, tudo ali parecia novidade, juntei-me a um grupo de cinco pessoas, nos sentamos no chão próximo à porta de acesso ao prédio administrativo, éramos todos funcionários novos, trocamos poucas palavras, todos pareciam um tanto receosos com a idéia de trabalhar naquele lugar, mas já que prestaram o concurso, não havia outra opção, afinal, não foi a Febem que os recrutou em casa ou quando tomavam um choppinho em um happy hour. Os outros novatos eram de profissões diferentes do setor de segurança como taxista ou vendedor de colchões, apenas dois haviam trabalhado como vigilantes em empresas e boates. Nos entregaram algumas folhas xerocadas onde lia-se “Regras e Normas”, ali constava tudo o que se podia ou não fazer dentro da unidade, nada de muito interessante naquele momento, estávamos mais preocupados em observar aquele local. Cachimbão veio ao encontro do grupo.
- Eaê rapaziada, vamo acordá os vagabundos?



As escovas de dentes descartáveis, mas que deveriam durar mais de 2 meses, eram guardadas em furos feitos nas paredes dos módulos. Por motivos de segurança, uma vez que internos afiam seus cabos a fim de fazer pequenas lanças de plástico, por outro lado, higiene zero. cada interno identifica sua escova de acordo com a numeração colocada acima, fixada por um pedaço de fita adesiva.