Solidariedade

Brasileiro é solidário.
A prova disso é a iniciativa que muitos araçatubenses tiveram criando pontos de arrecadação de alimentos para ajudar aos milhares de desabrigados lá em santa Catarina.
Mesmo na situação terrível de crise que estamos vivendo, com tantos impostos, preços de aimentos mais caros, ainda há quem se importe com aqueles que perderam tudo de forma trágica.
Ainda há quem se preocupe em tirar um dos dois sacos de arroz da despensa e doar para algum catarinense necessitado.
A doação não vai com nome, quem a recebe, não sabe quem doou, mas fica aquela ligação de coração, de sensação de um alguém do outro lado com um sorriso pela ajuda mesmo em meio aos escombros.
O brasileiro, apesar de alguns apesares, no momento de necessidade, olha para os outros, claro que no dia a dia, nem comprar cartela de surdo mudo se compra nos semáforos, não se vê pessoas passando com um saco de arroz ou caixinhas de leite a caminho da APAE ou Lar da Velhice.
É preciso uma tragédia para tocar o coração, igual colocar alarme e seguro em casa depois que foi assaltado.
Mas ainda assim, há quem não se importe.
Se do lado de cá todos se reúnem para ajudar os desabrigados sem preocupações com ganhos ou fama de 5 minutos, lá, entre os próprios catarinenses, existe quem se aproveita da situação para ganhar mais.
Casos de botijões de gás custando mais de R$100,00, comida com mais de 500% de alta e por aí vai, são comuns.
Dinheiro não se leva para o túmulo, no mais, ele pode garantir um jazigo bonitinho no cemitério, e olha lá, isso se não aparecer um irmão ou qualquer parente para ficar com o dinheiro e mandar enterrar você em uma cova simples com uma plaquinha de metal e um número, como fizeram com a minha batian. De nome, passou a ser número em um montinho de terra.
Sem Banzai hoje.